Joaquina, empregada do senhor Brás Ferreira e da sua filha.
Amália viviam no Porto e como era homem de negócio tinham vinda a Lisboa.
Em Lisboa estava José Félix que era criado particular de um general e que amava a Joaquina, logo que soube que ela estava na capital, tinha chegado no dia anterior foi logo vê-la de manhã cedo, disse-lhe que a amava e disse-lhe frases que ela não percebia o sentido, ele dizia-lhe que ela compreenderia se estivesse oito dias na capital, estava com muitas saudades dela, já havia onze meses que não se viam.
Ela disse que a filha do patrão gostava muito dela e assim que casasse lhe daria um dote de cem moedas, ele ficou muito contente e muito entusiasmado, mas a Joaquina disse-lhe que no caminho para Lisboa ouviu o senhor Brás Ferreira ralhar e a senhora chorou.
Amália disse a Joaquina e a José Félix o motivo da vinda a Lisboa, era porque o seu pai queria desmanchar o namoro, a que Joaquina disse que não era possível, visto serem da mesma família, terem a mesma riqueza, havia igualdade entre Amália e o seu amado de nome Duarte.
Brás Ferreira não gostava do Duarte porque ele não falava verdade e disse à filha à primeira mentira bem clara, bem provada em que o apanhasse tudo estaria acabado.
Amália estava com muito medo do pai apanhar o Duarte a mentir, mas este não sabia da ideia de José Félix.
Estava Amélia a dizer isto à Joaquina e a José Félix quando ouviram Duarte a falar com o pai da Amália.
O que Duarte estava a dizer era tudo mentira, até disse que era muito amigo do general. Lemos, a que Brás Ferreira achou estranho porque nas cartas que recebia de Duarte nunca lhe tinha falado do general e era amigo do pai de Duarte. Duarte disse que ia lá todos os dias a casa e que tinha composto uma modinha para a senhora do coronel, que era muito amável.
Duarte disse que o coronel lemos se tinha interessado por ele e que lhe pôs à disposição para escolher três lugares de primeira ordem, recebedor-geral em Évora Santarém a que de repente Brás Ferreira disse que escolhia ele o lugar que seria Santarém e iriam a casa do general, que Duarte recusou e arranjou uma desculpa e disse que poderiam ir ao baile e não haveria problemas com os bilhetes, pois ele arranjaria os que fossem necessários, porque ele era o director por fim disse que tinha uma casa em Lisboa a que Brás ferreira disse que a tinha vendido porque precisava de arranjo a que Brás Ferreira perguntou a pessoa que a tinha comprado seria pessoa séria, a que Duarte disse que sim, era um negociante Tomás José Marq ues.
Entretanto veio o criado com uma carta para o senhor Brás Ferreira para fazer um pagamento a que ele não tinha dinheiro, pediu a Duarte mas este disse que não tinha, a que Brás ferreira se admirou porque ele tinha vendido a casa e Duarte disse-lhe que tinha pago as dívidas.
Entra José Félix e disse que era Tomás José Marques e vinha por causa da compra da casa para tratar dos papéis da compra da venda.
Sem comentários:
Enviar um comentário